In order to understand and be able to interpret the different aromas that can be found in a coffee, it is essential to have a clear idea of how it was handled between the time of harvest and the moment of roasting. Indeed, it is in this period of time that aromas, flavours, perfumes or defects develop.
BRIEF TECHNICAL DESCRIPTION OF THE METHODS OF ELABORATION I HAVE CHOSEN FOR OUR COFFEE, HOW IT IS PRODUCED IN GENERAL AND WHY
WET PROCESSED, OR WASHED, identified by the letter (W)
The hardly-harvested coffee is immediately sorted and the skin and pulp are removed from the grain by a specific machine (wet milling). What remains is a coffee bean wrapped in its tegument (parchment), coated by its firmly attached mucilage.
The mucilage should also be removed, and I prefer to do it in two steps:
· First with a slight fermentation, which enriches the grain with its beautiful perfumes, while eliminating the fleshiest part of the mucilage.
· Then by rubbing the grains together in running water "until the parchment sings".
Only then the coffee is clean and ready for drying.
After drying, the parchment is removed by the mechanical hulling process (dry milling). Then the coffee beans arecategorized (sorted according to their size) and checked by hand, grain by grain.
At this stage, the coffee receives its grade and is theoretically ready for roasting, but still has a "green", herbaceous scent. By letting it rest in an appropriate environment – dry, fresh and ventilated – the herbaceous scent fades and the bean is enriched with fragrant and delicate aromas.
In large coffee productions (W), the mucilage, attached to the parchment, is instantly removed (by friction in water and with pressure) after depulping, and the coffee can be dried directly. So fewer steps, less cost, but the lack of fermentation also gives less complexity in aromas and fragrances.
DRY PROCESS, OR NATURAL, identified by the letter (N)
The hardly-harvested coffee is immediately sorted and selected with care. In this type of transformation the pulp plays a very important role in the development of aromas in the coffee bean, and must therefore be perfect.
After selection the fruit is spread in a thin layer on an open-air dryer and is continually stirred. Three days later the operation is continued on an artificially heated dryer. When the fruits are fully dry, they are stored to "finish ripening" (before refining) in a dry and ventilated environment.
During the drying process and the first refining, some of the pulp’s perfumes and colours migrate to the grain and thus transmit a delicate but well marked fruit aroma.
Following the first refining, the coffee is shelled, calibrated and selected manually, grain-by-grain. Only then it receives its definitive code and can return to the store for its maturation.
More details on dry processing (N):
Dry processing is the simpler one of the two production types, as the hardly-harvested coffee goes directly to drying. However, drying a whole coffee cherry (N) requires much more energy than simply drying the bean, surrounded only by its parchment (W). This is why in medium or large productions this method is eliminated from the very start. Usually, the dry process (N) is preferred by small producers with limited means, drying the coffee cherry in a summary manner spread on cement or earth, and then selling it directly (dried cherries).
As already mentioned, during the drying process (N) some of the pulp’s perfumes migrate through the thin parchment towards the coffee bean and add to its intrinsic aromas. The importance of this phenomenon is such that coffee cherries dried on the soil have (more or less pronounced according to the specific circumstances) the scents of the earth with which they were in contact. For this reason dry processed coffee (N) has become synonymous of very mediocre quality.
The perfumes of the pulp vary greatly from one coffee variety to another, and not all varieties lend themselves to this type of production.
On the other hand, when the aromas of the pulp perfectly match those of the grain, and the coffee is elaborated with care, accuracy and attention, the (N) gives a pleasure of unparalleled plenitude, as well as complex and fruity aromas.
In order to be able to judge in a clear, simple and unambiguous way in which the different types of production impact the same variety of coffee, grown on the same "terroir", we propose you GRANI.
The three varieties of Arabica, Grani CAT, Grani BB and Grani NM, each one produced in both ways (W and N), give you the possibility to explore these complementary expressions!
Coffee beans, W & N roasted and covered with 55% chocolate. Especially dedicated to the coffee enthusiast, this is the best way to discover how the different types of manufacturing impact on aromas and flavours.
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TECNOLOGIA DO CAFÉ
Para interpretar e perceber os diversos perfumes que podemos encontrar num café, antes de mais, é indispensável ter uma ideia clara de como este pode ser trabalhado desde o momento da colheita até antes da torrefacção, porque é neste período de tempo que se desenvolvem os sabores, os aromas, os perfumes ou os defeitos.
BREVE DESCRIÇÃO TÉCNICA SOBRE OS MODOS DE TRANSFORMAÇÃO QUE ESCOLHI PARA O NOSSO CAFÉ, DE COMO GERALMENTE É TRABALHADO E PORQUÊ
POR VIA HÚMIDA, LAVADO OU WASHED, que para simplificar identificarei com a letra (W)
O café logo após a colheita é imediatamente seleccionado e com uma máquina despolpadora é-lhe retirada a casca que o envolve.
O que resta é o grão de café ainda fechado no seu tegumento (pergaminho), ainda firmemente unido com
a parte carnuda do fruto.
Também esta tem que ser eliminada e eu prefiro fazer esta operação em dois tempos:
· Primeiro com uma ligeira fermentação, que ao eliminar a parte mais carnuda da polpa, enriquece-o com os seus belos aromas.
· Depois esfregando os grãos de café uns nos outros em água corrente, “até ao momento em que o pergaminho cantar”, só então o café estará limpo e pronto para a secagem.
Depois de secar, o pergaminho é removido por máquinas especiais (de descasque), em seguida o café é calibrado (separado dependendo da medida) e é escolhido manualmente grão a grão.
Nesta altura recebe o seu código e teoricamente está pronto para ser torrado, mas tem ainda um sabor “verde”, herbáceo, tendo que se deixar amadurecer em ambiente adequado - fresco, seco e arejado - assim o odor herbáceo desaparece e o café enriquece com perfumes e fragrâncias delicadas.
Nas grandes produções de café W, a polpa carnosa pegada ao pergaminho é removida de imediato (por fricção com água e pressão), em conjunto com a casca que cobre o fruto e o café pode ser imediatamente seco. Assim existem menos etapas e menos despesas, mas pela ausência de fermentação é também menor o aroma e o perfume, porque a primeira parte da fermentação enriquece o café.
POR VIA SECA OU CAFÉ NATURAL que para simplificar identificarei com a letra (N)
O café recém-colhido é cuidadosamente seleccionado de imediato. Neste tipo de transformação a polpa participa muito no sabor do grão e deve portanto ser perfeita.
Depois de seleccionados, os frutos são espalhados numa fina camada num secador sobrelevado ao ar livre e, para evitar micro fermentações, são continuamente remexidos. Depois de cerca de três dias a operação continua noutro secador, desta vez aquecido artificialmente.
Quando os frutos estão secos, são armazenados para acabar de amadurecer (antes da afinação) em ambiente seco e arejado.
Durante a secagem e na primeira afinação, parte dos perfumes e cores da polpa emigram para dentro do grão, transmitindo-lhe desta forma um delicado, mas bem pronunciado sabor a fruta.
Depois da primeira afinação, o café é descascado, calibrado e escolhido manualmente grão por grão. Só neste momento recebe o seu código definitivo e pode voltar ao armazém para amadurecer.
Mais detalhes sobre a transformação por via seca (N):
A transformação por via seca natural é a mais simples das duas, porque o café logo que é colhido passa directamente à secagem, mas para secar uma cereja de café inteira (N), gasta-se muito mais energia do que para secá-la só com o seu pergaminho (W) e nas médias e grandes produções este método não é utilizado.
Normalmente a transformação por via seca (N) é a preferida pelos pequenos produtores, que não dispondo de meios, secam o café numa área cimentada ou de terra batida e vendem-no com a casca.
Como já foi referido, durante a secagem do café N, parte dos perfumes da polpa do fruto migram através do pergaminho até ao grão de café no interior, acrescentando-lhe todo o seu sabor. Este fenómeno é tão importante que um café seco sobre terra batida, terá o sabor (mais ou menos acentuado dependendo de circunstâncias específicas) da terra com a qual esteve em contacto. Por isso o café N é muitas vezes sinónimo de baixa ou muito baixa qualidade.
Os perfumes da polpa mudam muito de uma variedade para a outra e nem todos os cafés estão vocacionados para este tipo de transformação.
Mas quando os perfumes da polpa se casam bem com o grão e o café é trabalhado e secado cuidadosamente, o N além de uma fineza particular oferece também novos e complexos aromas frutados.
Para julgarem de forma clara, simples e inequívoca como as duas diferentes transformações afectam a mesma variedade de café cultivada no mesmo Terroir, proponho-vos o GRANI.
Com as três variedades de café Arábica em grão, Grani CAT, Grani BB e Grani NM , cada uma trabalhada das duas maneiras (W e N) terá a possibilidade de verificá-lo diretamente!
Grãos de café CAT, W e N torrado coberto com chocolate 55%. Especialmente dedicado aos apaixonados do café, “Grani” é a forma mais eficaz de descobrir quanto o tipo de processamento incide sobre aromas e sabores.
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